Essa é uma pergunta mais comum do que parece. E a verdade é que muita gente adia esse momento, seja por medo, vergonha, falta de informação ou por carregar crenças culturais que ainda tratam a sexualidade como tabu. Mas a sexualidade faz parte da nossa saúde e do nosso bem-estar, e cuidar dela é um ato de responsabilidade consigo mesmo(a) e com a sua parceria.
O trabalho do sexólogo vai muito além do que muita gente imagina. Ele pode ajudar em situações de dor durante o sexo, dificuldades com o desejo, problemas com ereção ou orgasmo, orientação sexual, identidade de gênero, impactos emocionais causados por traumas, bloqueios, vergonha do corpo ou crises conjugais. Também podemos conversar sobre temas como compulsão sexual, infertilidade e vício em pornografia — tudo isso com respeito, acolhimento e sem julgamento.
O sexólogo é um profissional de saúde que se especializou nesse campo. Você sabia que esse trabalho é essencial também na adolescência? É nessa fase que surgem muitas dúvidas: como se proteger de infecções sexualmente transmissíveis, como lidar com o início da vida sexual, como dizer “não” quando não se sente pronto(a). Um sexólogo pode orientar, sem tabus e com linguagem adequada à idade, promovendo segurança e informação.
E se você sente que falar sobre sexo é difícil até com quem mais confia, talvez essa seja a hora certa de buscar esse espaço seguro. O sexólogo está aqui pra isso — para ouvir, orientar e ajudar você a viver sua sexualidade com mais liberdade, prazer e consciência.
Veja alguns temas comuns em consultório:
● “Estamos há meses sem sexo. Isso é normal?”
● “Desde que fui traído(a), nossa intimidade nunca mais foi a mesma.”
● “Tenho vergonha do meu corpo. Isso atrapalha tudo na hora H.”
● “Sinto que meu/minha parceiro(a) quer muito mais sexo do que eu. Como equilibrar isso?”
● “Tenho medo da minha primeira vez. E se eu não souber o que fazer?”
● “Minha libido sumiu depois que comecei um remédio. Isso tem solução?”
● “Ele/ela está viciado(a) em pornografia. Isso está nos afastando.”
● “Quero experimentar coisas novas, mas tenho vergonha de sugerir…”
Esses são só alguns exemplos. Cada história é única, e merece ser acolhida com respeito e escuta qualificada.
Lembre-se: cuidar da sexualidade é cuidar da saúde. E você não precisa lidar com isso sozinho(a). Se quiser saber mais, pode me mandar sua dúvida — vou responder com todo carinho e profissionalismo.
Também convido você a explorar outros textos e materiais que preparo com dedicação para ampliar o conhecimento e diminuir os tabus. Estou aqui pra te ajudar.
Marcio Gadelha
Especialista em Terapia Cognitiva Sexual
Especialista em Sexologia e Sexualidade Humana