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Esse é um tema que gera muita polêmica. E a resposta mais breve seria: Cada família deve decidir o que fazer e como fazer.

Se você achar que chegou o momento de deixar seu filho adolescente explorar a própria sexualidade em casa, é normal que você sinta um mix de receio e curiosidade. Encontrar o ponto certo entre proteger e dar liberdade, sem cair na permissão total ou na regra de ferro, é sempre um desafio. Na adolescência, a vontade de entender a intimidade faz parte do crescimento e se fechar ao diálogo pode levar os jovens a buscar informações duvidosas ou a tomar decisões de risco.

O primeiro passo é abrir espaço para o papo entre você e seu(s) filho(s): em vez de criticar, convide seu filho(a) a compartilhar suas ideias. Pergunte como ele(a) vê os relacionamentos e escute com atenção. A partir dessa conversa, vocês podem estabelecer acordos claros juntos:

  • Como vai funcionar a privacidade,
  • A necessidade de uso de métodos contraceptivos e
  • Os cuidados necessários contra infecções.

(Um simples bilhete no quarto, lembrando essas combinações, ajuda a deixar tudo mais concreto).

Outra estratégia é oferecer fontes confiáveis de informação: deixe à disposição artigos, links de associações de saúde sexual e contatos de profissionais.

Para reforçar a comunicação, pratique com seu filho frases de limite: “não me sinto confortável” ou “prefiro usar camisinha” para que ele se sinta seguro em qualquer situação. Essas simulações criam habilidades que vão além da vida íntima.

Como eu disse no início, cada família é única. Se perceber que as conversas podem provocam muita angústia ou que surgiram comportamentos de risco, procurar um especialista pode ser a melhor escolha. Assim, você garante ao seu filho liberdade sexual de forma consciente, combinando respeito, informação e limites bem definidos.